O Processo Criativo para Arquitetos: Aprendendo a projetar

Continuação de: "Metodologia para projetos de Arquitetura", exercitando a teoria em projetos de média complexidade

O Processo Criativo para Arquitetos: Aprendendo a projetar
O Processo Criativo para Arquitetos: Aprendendo a projetar

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Continuação de: "Metodologia para projetos de Arquitetura", exercitando a teoria em projetos de média complexidade

Este é um curso on-line e, por conseguinte, para que o aprendizado tenha efeito, é necessária a participação do aluno e assim: fazer os exercícios propostos; oferecer questionamentos; e buscar aprofundar o conteúdo. O dinamismo e a eficiência do curso são decorrentes disso de forma inexorável. Ademais, o aprendizado depende em boa parte da vontade de aprender (!).


Importante; este minicurso é a continuidade do minicurso: "Método para projetos de Arquitetura" (Nível 1). Recomenda-se, portanto, que este seja atendido como etapa preparatória para o melhor aproveitamento do conteúdo ofertado nesta nova oportunidade.   


Nos dois cursos, o objetivo primordial é oferecer o conhecimento necessário para a prática projetual, ou seja, para que o aluno possa usufruir de um método de trabalho eficiente que o permita projetar a obra arquitetônica em qualquer tema ou nível de complexidade.


Como no primeiro nível 1, o conteúdo do curso foi construído sem deixar de considerar que o projeto arquitetônico é, com efeito, um equacionamento simultâneo de fatores intervenientes construídos a partir da análise do tema do ponto de vista funcional  e, em especial, da formulação da conceituação. Mas pensar a  obra arquitetônica, pressupõe considerar também aspectos humanos, filosóficos, ecológicos, tecnológicos, econômicos, históricos e geográficos. Nesse sentido, é enfatizada a formulação de conceitos como diferencial fundamental da Arquitetura em relação à mera construção e como a etapa fundamental do processo criativo de uma atividade essencialmente alimentada pela criatividade para pensar formas e aspectos  de natureza funcional.


Como consequência, nas primeiras aulas o principal objetivo é levar o aluno a entender que um conceito deve ser o elemento condutor primordial do processo criativo que pode se dar a partir do exercício de analogias e abstração como meios para alcançar novas abordagens para o tema em questão. Ademais, o conceito deve ser capaz de promover a articulação de todas as condicionantes inerentes ao projeto arquitetônico - sem conceitos, a obra arquitetônica nada mais é do que uma mera construção, que pode ser pensada por outros profissionais e até mesmo por leigos.


Sendo assim, além da revisão das definições dos protocolos que constituem o Processo Criativo apresentados no primeiro curso,  é enfatizado o uso do protocolo fundamental: a conceituação. Nesse sentido, são oferecidos estudos de casos a partir do pensamento e obras de preclaros da Arquitetura como exemplos de conceitos que resultaram em obras consideradas icônicas. Além disso, espera-se que o aluno perceba que a Arquitetura é sempre resultado da evolução do pensamento.


Um exercício é oferecido como preparação para o trabalho final. O aluno é convidado a formular um conceito para um projeto por meio de uma curta redação. É, com efeito, um exercício que parte do princípio de que o primeiro passo é compreender o tema a partir do exercício da abstração. E de que o estudo de um objeto parte necessariamente do seu entendimento tanto a partir das experiências do observador - considerando a própria vivência - e da definição do objeto historicamente construída e pensada.  O domínio da cultura arquitetônica é parte da base importante da criatividade e é disso que o espírito criador sempre se alimenta.


Mais uma vez, um exercício final é proposto: um projeto de média complexidade no nível de um Estudo Preliminar cujo tema é a escola. A tarefa possibilita que o aluno aplique o método ensinado no qual estão incluídos os protocolos inerentes ao desenvolvimento do projeto arquitetônico. Quais sejam:  O Programa de Necessidades,  Organograma, o Fluxograma, o Lançamento de Manchas, e o Estudo Volumétrico.


Para os exercícios, os alunos podem usar os programas que melhor dominam: AUTOCAD ou BIM. O que importa é o resultado e não os meios. Ademias, este é um curso que trata da criatividade e não do ensino de tecnologias para o desenvolvimento de projetos ou dos softwares aplicados à Arquitetura. O que o faz um arquiteto é sua criatividade, e não o quanto domina o conhecimento sobre aplicativos.


A segunda parte do curso, que corresponde ao terceiro nível do curso de processo criativo, oferece um segundo método para pensar a obra arquitetônica: o SCAMPER.  A metodologia foi criada na década de 70 por Bob Eberle. O método SCAMPER é uma ferramenta para o desenvolvimento da criatividade utilizada para organizar o processo de brainstorm. Pode ser utilizada para encontrar soluções e também para desenvolver novos projetos e produtos. Atualmente, o modelo é utilizado em empresas para estimular a buscar ideias inovadoras.


Essa metodologia foi adaptada para criação da obra arquitetônica utilizando os seus princípios. Quais sejam:

1- Substituir

2- Combinar

3- Adaptar

4- Modificar

5- Propor

6- Eliminar

7- Rearrumar


Utilizando o método SCAMPER, como prática de brainstorming, o principal objetivo é fazer com que os alunos apreendam técnicas para desbloquear o potencial criativo e explorar novas formas de pensar. Espera-se que eles assimilem um processo criativo para desenvolver a destreza na criação de conceitos que possam, a posteriori, ser aplicados em qualquer tema de projeto abordado independentemente do nível de complexidade.


Espera-se, portanto, que os alunos desenvolvam habilidades para a resolução de problemas de forma inovadora, aprendendo a identificar desafios e gerar soluções criativas de maneira eficaz. Assim, é esperado também que os alunos saibam aplicar seus conhecimentos em projetos práticos ou em situações do mundo real.


O curso oferece aulas com objetividade e dinamismo, por meio do uso de vídeos, animações e slides.


Cabe ressaltar que além do certificado, o trabalho final pode ser incorporado ao portfólio, e assim proporcionar a inserção no mercado de trabalho, durante a graduação ou como profissional formado. Outrossim, vale também lembrar a possiblidade de participar de concursos de ideias, e que o projeto do TCC pode ser selecionado para participar do concurso "Ópera Prima", que se tornou uma oportunidade tradicional para que novos talentos se apresentem para o mercado de trabalho. Um de meus alunos foi agraciado com menção honrosa em concurso de ideias creditando esse feito ao método ensinado.


O acesso ao curso é vitalício, possibilitando, portanto, acessar as aulas quantas vezes forem necessárias. Além disso, plataforma permite que o aluno entre em contato com o instrutor à medida em que dúvidas surgirem, bem com, para a apreciação dos tarefas. 


Como aula bônus, o curso oferece como ensinamento os princípios para a boa escrita do Memoriais Descritivo e Justificativo. Nem sempre o autor do projeto tem a oportunidade de defender suas ideias pessoalmente, como acontece nos concursos de ideias de Arquitetura. A escrita, portanto, é uma forma importante de comunicação entre o Arquiteto e público para explicar o raciocínio adotado para encontrar a solução adotada. Expressar-se bem, falando ou escrevendo, é um dos diferenciais que definem um bom profissional, qualquer que seja a área de atuação profissional.


Inscreva-se já! Comece a praticar o método ensinado tanto nas matérias de projeto como nos concursos de ideias para estudantes de Arquitetura. São oportunidades de ter o seu nome reconhecido como um talento antes de finalizada a graduação. 


Os que se inscreverem receberão como bônus o link para assistir na íntegra e gratuitamente o documentário: Oscar Niemeyer - Sensibilidade e Erudição.